domingo, 27 de abril de 2008

Estratégias de venda no Brasil para as MPE: setor calçados

Estratégias de venda no Brasil para as MPE: setor calçados
Autor: Victor Prochnik


Fonte: Relatório de pesquisa: perfil do setor de calçados


Conheça quais são as principais estratégias de venda no Brasil para as MPE do setor de calçados
São quatro as estratégias que as micro e pequenas empresas do setor podem adotar para desenvolver as suas vendas: as direcionadas aos nichos de moda, as direcionadas ao atendimento das lojas de departamento, as direcionadas aos segmentos sensíveis à preço e as de prestação de serviços.

São apontadas, a seguir, quatro estratégias que as micro e pequenas empresas do setor de calçados podem adotar. O critério de elaboração dessas diretrizes teve por base as oportunidades e restrições identificadas no mercado interno e as capacitações e limitações dessas empresas por meio da pesquisa Relatório final de pesquisa para o Sebrae: perfil do setor de calçados*. As estratégias são:

Estratégias direcionadas aos nichos de moda

Este tipo de estratégia é recomendado para as empresas que têm amplo acesso às informações relativas às tendências da moda e estão plenamente capacitadas a realizar atividades de design e a desenvolver produtos diferenciados e de qualidade.

Dado os baixos volumes produzidos por essas MPE, o esforço de vendas deve ser dirigido às lojas multimarcas e redes de lojas especializadas, direcionadas ao mercado de moda.

A prospecção deste tipo de clientes pode ser feita através do trabalho de representantes comerciais, os quais ampliam o raio de atuação comercial das indústrias. Estes profissionais geralmente identificam o tipo de clientes que atua no nicho que interessa a essas empresas e, não raro, mantém relações informais com profissionais que trabalham junto aos potenciais clientes. É comum a existência de laços informais entre representantes comerciais e compradores favorecer a penetração comercial das empresas junto a novos nichos de mercado. Tal trabalho possibilita, ainda, a pulverização da comercialização em um número relativamente grande de pequenos clientes, o que reduz a eventual dependência que ocorreria no caso da venda dirigida a uns poucos grandes clientes. Este tipo de estratégia também tem a vantagem de reduzir a concentração de crédito e, portanto, o risco de inadimplência.

A participação em feiras de moda e a divulgação de produtos através da distribuição de catálogos, apesar dos custos envolvidos, também devem ser consideradas.

Outra alternativa é buscar informações junto às empresas especializadas em consultoria de moda. Tais empresas fornecem informações sistematizadas sobre tendências de moda para os seus clientes (fabricantes e lojistas de micro e pequeno porte), desenham coleções e indicam o uso de materiais e componentes. Elas são uma alternativa eficaz para as empresas que não dispõem de recursos para manter departamentos de P&D internos.

Com isso, tem se disseminado a prática de fabricantes que terceirizam não só as etapas mais intensivas no uso de mão de obra, como a da costura, mas também as etapas de alto valor agregado, como o design, através das consultorias especializadas, e também a comercialização do produto, através da contratação de escritórios de representação comercial autônomos.

Estratégias direcionadas ao atendimento das lojas de departamento

Voltadas para empresas que, além de contarem com relativa capacitação na área de design, conseguem aliar capacitação na área de desenvolvimento de produto e reduzido custo de produção. A venda para cadeias de lojas de departamento é feita diretamente nos seus escritórios de compras.

A desvantagem desta forma de comercialização, como mencionado, é a concentração da venda em mãos de uns poucos clientes. Como as ordens de compra, nestes casos, são relativamente grandes, eventuais cancelamentos e devoluções representam um risco financeiro considerável para as MPEs. Entretanto é muito baixo o risco de inadimplência representado por essas empresas.

Estratégias direcionadas aos segmentos sensíveis à preço

Recomendadas para empresas que não possuem capacitação nas atividades de design e desenvolvimento de produto, mas que operam com reduzidos custos de produção.

Entre as MPE, essas estratégias seriam direcionadas para atingir as redes de lojas especializadas e o ‘pequeno’ varejo, ambos voltados para calçados de baixo preço. Para tanto, o trabalho dos representantes comerciais é crucial. São eles os profissionais que, devido a sua atuação profissional, estão capacitados a identificar os clientes em potencial nos nichos selecionados e a estabelecer os primeiros contatos comerciais.

Este trabalho deve ter por base a apresentação de um número reduzido de produtos. Isto porque a concentração da produção em um número reduzido de itens (como alternativa à padronização) é uma iniciativa que pode favorecer a produtividade da empresa e, conseqüentemente, sua competitividade. Dificilmente as indústrias de pequeno porte que concorrem em segmentos de mercado em que o preço é o principal atributo conseguem ser competitivas em uma ampla gama de produtos.

Estratégias de prestação de serviços

No caso de fabricantes com restrições financeiras e de crédito, recomenda-se a atuação no segmento de prestação de serviços para outras empresas, em geral maiores. A atuação como ‘banca’ de serviços pode representar um primeiro passo para a capacitação destes fabricantes. Neste caso, a interação com os contratantes e a própria prestação de serviços de costura e de montagem podem levar a uma aprendizagem interessante para a firma.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Desafio Sebrae


Uma oportunidade de mostrar que tudo que você aprendeu como universitário valeu a pena, este desafio se destina aos universitários que ainda não são formados a mostrarem seus conhecimentos em problemas do dia - a - dia encontrados por seus gestores.Participe!!!Este ano estarei participando se alguém se enteressar e quiser trocar algumas idéias estarei a disposição para ajuda - los.
Abraços, Thiago.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Dre

Sendo mais especifico, vamos analisar juntos o último balanço efetuado:






Sabemos que a empresa tem de lucro a quantia de R$ 2.305,00.



Mas quanto foi o lucro de fevereiro e quanto foi o de Janeiro? Sabemos que a empresa foi aberta em Janeiro.



Quanto a empresa vendeu?



Quanto é o seu custo?



Quais são as suas despesas normais?



Quanto foi o rendimento de aplicação financeira no mês de Fevereiro?



Essas questões são impossíveis de se responder somente analisando o balanço.



Para tal temos uma demonstração especifica chamada de Demonstração do Resultado do Exercício, que aprenderemos a partir deste tutorial.



Antes de começarmos é importante frisarmos que a Demonstração de Resultado do Exercício, também possui sua abreviação que é DRE.



Primeiros Conceitos:


Para tomarmos as primeiras noções vamos levantar um balanço simples, com uma única operação.



Considere o seguinte balanço, as operações são relativas a Março de 2005, após levantaremos o balanço.






A operação realizada foi a venda de metade do estoque por R$ 6.000,00, recebidos a vista.



Vamos a contabilização, apuração do resultado, e levantamento do balanço de Março de 2005.






Feitos os lançamentos, apurado o resultado e transferido este para a conta de Lucros do Exercício, chegamos a demonstração acima, sabemos muito bem como chegamos ao lucro de R$ 3.500,00, pois fomos nós que fizemos a contabilização, logo sabemos que tivemos um receita de vendas de R$ 6.000,00, e custo de R$ 2.500,00, chegando assim aos R$ 3.500,00 de lucros mostrados no balanço.



Porém quem não fez a contabilização não sabe como.



Para tal a DRE, se encarrega. Vejamos como ficaria a nossa demonstração no exemplo acima:






Vejam, que logo no inicio da demonstração temos o nome dela, e abaixo temos o período compreendido, esse período quer dizer que a demonstração esta se referindo aquele espaço de tempo somente, ou seja, de 01 de Março a 31 de Março. Diferentemente do Balanço Patrimonial, que compreende a situação financeira da empresa até aquela data na qual ele foi efetuado.



Outro ponto importante é que o Balanço Patrimonial mostra apenas as contas patrimoniais, já a DRE demonstra somente as contas de Resultados ou Transitórias.



Podemos ver então que a DRE é um complemento do Balanço, pois mostra as contas que aquele não mostra.



Por exemplo, a nossa DRE acima esta mostrando as contas de RECEITAS DE VENDAS, CUSTO DAS MERCADORIAS, já o balanço não mostra essas contas, em compensação mostra todas as outras.



Vejam que o valor que aparece na linha de RECEITA DE VENDAS é o valor que essa conta (razonete) tinha de saldo antes do seu zeramento, assim se houvessem 10 lançamentos de receitas de vendas na conta razonete a linha de RECEITA DE VENDAS na DRE estaria mostrando o saldo acumulado dos 10 lançamentos. A mesma coisa aconteceu com a conta de CMV.



Mais abaixo temos o valor do LUCRO DO EXERCICIO, que é idêntico (e sempre terá que ser), ao apurado no razonete. Nem sempre será igual ao mostrado no Balanço Patrimonial, pois este pode vir a ter lucros de outros períodos, que estão fora do demonstrado na DRE.



Podem notar que a DRE é uma cópia da conta de ARE porém mas organizada.



Primeiro vem a RECEITA DE VENDAS, depois o CMV, e por último o lucro do exercício que é o resultado da RECEITA menos o CVM.



Essa demonstração é uma grande ferramenta de análise, por exemplo:



A taxa de lucratividade da empresa acima, é de 58,33% (= Lucro do Exercício / Receita de Vendas). Ou seja, de todo o valor que ela vendeu, 58,33% sobrou de lucro. Ou a cada R$ 100,00 de vendas a empresa ganha R$ 58,33 de lucro.



Considerando a taxa acima poderíamos dizer que a empresa tem uma excelente taxa de lucratividade.



Várias outras analises podem ser feita com base na DRE, porém estamos partindo de um modelo simplificado até chegarmos ao modelo completo. E conforme formos avançando veremos mais algumas análises que essa demonstração proporciona.



Exercício:

Vamos agora fazer um exercício simples como o de cima, só que com duas operações de vendas.



Vamos considerar o balanço anterior (Março) como ponto de partida, as operações são relativas ao mês de Abril de 2005.






1.ª Operação: Compra de R$ 3.500,00 de Mercadorias a vista.

2.ª Operação: Venda de R$ 2.000,00 de Mercadorias por R$ 3.500,00 reais a vista.

3.ª Operação: Venda todo o estoque que a empresa tem por R$ 5.000,00, a vista.






Observação: Na 3.ª operação, a venda de todo estoque é R$ 4.000,00, pois a empresa tinha R$ 2.500,00 comprou R$ 3.500,00 logo ficou com R$ 6.000,00 na segunda operação, vendeu R$ 2.000,00, nesse exato momento ela tem de estoque R$ 4.000,00.






Temos as operações contabilizadas e o balanço patrimonial feito. Vamos fazer a DRE do período.



A primeira coisa seria o titulo da demonstração que ficaria assim:






A segunda seria demonstrarmos a que período essa DRE está se referindo, no nosso caso seria o mês de Abril, logo nossa demonstração ficaria assim agora:



Lembrando que o período é muito importante pois ele esta dizendo que só esta demonstrando o resultado que a empresa gerou naquele espaço de tempo, ou seja, abril.



Diferente do Balanço Patrimonial que esta demonstrando a situação da empresa até aquela data, ou seja, até 30/04/2005.



Vamos supor que a empresa acima tivesse sido constituída em 01/01/2005. O Balanço Patrimonial estaria mostrando a situação da empresa em Abril, ou seja, desde quando ela começou até o mês de Abril.



Já a DRE só esta mostrando o período de 01/04/2005 a 30/04/2005.






Vamos colocar agora o nome da empresa






Agora vamos começar a demonstração propriamente dita a primeira linha será o total das vendas da empresa.



Se olharmos o razonete de RECEITA DE VENDAS:






Sabemos que a primeira venda foi de R$ 3.500,00 e a segunda de R$ 5.000,00, isso totaliza R$ 8.500,00. Esse valor é o que será demonstrado na DRE. Ou seja, o total acumulado das vendas até onde foi feito o zeramento. Que nada mais é do que o valor do próprio lançamento de zeramento que efetuamos (R$ 8.500,00).



Agora nossa demonstração ficaria assim:






Faremos agora a mesma coisa que fizemos conta a Receita de Vendas para apurarmos o valor do CMV que iremos colocar na DRE.



A primeira venda gerou de custo R$ 2.000,00 e a segunda R$ 4.000,00. Logo o CMV total da empresa foi de R$ 6.000,00.



Nossa demonstração ganha mais uma linha.



Lembrando que agora o valor da conta de CMV vai aparecer entre parênteses, indicando um valor “negativo”, ou a ser diminuído dos demais, ou tecnicamente dizendo UM VALOR A DÉBITO OU DEVEDOR.






Agora por para terminar, podemos fazer a linha de Lucro do Exercício, que é o resultado da RECEITA DE VENDAS, menos o CMV.






Nosso lucro confere com o apurado nos razonetes.



Porém o lucro que consta no BP (Balanço Patrimonial) não está mais igual ao lucro apurado na DRE, isto porque uma parte do lucro que esta no balanço, é referente a Março (R$ 3.500,00), que somados com o Lucro de Abril (R$ 2.500,00), totalizam os R$ 6.000,00 que o balanço esta mostrando.



Bom vamos fazer aquela rápida analise.



A taxa de lucratividade em Abril foi de:






Comparando a taxa do mês de Abril com a taxa de Março, podemos notar que houve uma grande redução, antes era de 58,33%, agora é de 29,41%, uma redução de 28,92 pontos percentuais.



Concluímos então que o CMV da mercadoria aumentou muito no mês de Abril.



Como sabemos a taxa de lucratividade do mês anterior, e como em ambos os meses, foram poucas operações, só temos duas causas possíveis para que a Taxa de Lucratividade da empresa tenha reduzido tanto assim:



A primeira é que a empresa tenha abaixado o seu preço de venda (custava 60 e ela venda dia a 100, agora continua custando 60 porém ela vende a 80), o que faria reduzir a sua taxa de lucratividade.



A segunda hipótese seria um aumento no preço da mercadoria, (vendia a 100 o que custava 60, agora continua vendendo a 100 o que custa 80), sem repassar a diferença ao cliente, ou seja, sem aumentar o preço de venda.



Podemos notar como essa demonstração é interessante, não?



Agora temos mais informações do que somente com o balanço.



Faça o exercício abaixo para melhor compreensão, no próximo tutorial estarei dando a resposta dele e fazendo comentários.



Lembrando que a partir de agora, ficará cada vez mais difícil continuar seguindo os próximos tutoriais sem ter entendido o anterior.



Exercício:


Considere o balanço a seguir, e faça a contabilização das operações abaixo, após apure o resultado, levante o novo balanço (mês de Maio), e faça a DRE do período (mês de Maio).



O balanço a ser considerado é esse:






As operações são as seguintes:



1.ª - Pagamento de R$ 1.500,00 ao fornecedor.

2.ª - Compra de R$ 1.000,00 de Mercadoria a vista.

3.ª - Compra de R$ 2.000,00 de mercadoria a prazo.

4.ª - Venda de R$ 500,00 de mercadorias por R$ 1.300,00 a vista.

5.ª - Venda de R$ 1.000,00 de mercadorias por R$ 1.800,00 a prazo.

6.ª - Venda de R$ 1.000,00 de mercadorias por R$ 2.200,00 a vista.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO



O artigo 187 da Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.



A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.



De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:



- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

- o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais

- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados;

- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.



Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:



a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.



MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO



RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Vendas de Produtos

Vendas de Mercadorias

Prestação de Serviços



(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Devoluções de Vendas

Abatimentos

Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas



= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA



(-) CUSTOS DAS VENDAS

Custo dos Produtos Vendidos

Custo das Mercadorias

Custo dos Serviços Prestados



= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO



(-) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas Com Vendas

Despesas Administrativas



(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

Despesas Financeiras

(-) Receitas Financeiras

Variações Monetárias e Cambiais Passivas

(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas



(-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS



= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO



RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

Receitas Não Operacionais

Despesas Não Operacionais



= LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO



(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro



= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES



(-) Participações de Administradores, Empregados, Debêntures e Partes Beneficiárias



(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

sexta-feira, 18 de abril de 2008

10 Armadilhas do Sucesso

  1. Falta de Humildade e reconhecer que ninguém chega ao 1º lugar sozinho.
  2. Ingratidão aos que te ajudaram (cuspir no prato que comeu).
  3. Desejo de Status (querer aparecer).
  4. Tratar mal as pessoas.
  5. Não se atualizar.
  6. Não ajudar ass outras pessoas a vencer.
  7. Desonestidade e falta de ética.
  8. Ganância (quere cada vez mais).
  9. Não ter vida familiar ou afetiva estável.
  10. Falta de espiritualidade ( afastar de Deus).

terça-feira, 15 de abril de 2008

O Método de 5s

Posto aqui um pouco sobre o metodo de 5s, uma ferramenta hoje essesncial para empresas que pretendem se organizar perante o mercado.


O Método "5S" foi base da implantação do Sistema de Qualidade Total nas
empresas. Surgiu no Japão, nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra
Mundial, quando o país vivia a chamada crise de competitividade. Além disso,
havia muita sujeira nas fábricas japonesas, sendo necessária uma reestruturação
e uma “limpeza”.
O país precisava reestrutura-se, organizar as indústrias e melhorar a produção
para ser compatível com o mercado mundial.
O programa tem este nome por tratar-se de um sistema de cinco conceitos
básicos e simples, porém essenciais e que fazem a diferença no Sistema da
Qualidade.
Espanha e Inglaterra adotaram metodologias equivalentes, porém com nomes
diferentes: “Teoria da Escova” e “Housekeeping”, respectivamente; mas a idéia é a
mesma- sempre buscar o Sistema da Qualidade Total.
É possível eliminar o desperdício (tudo o que gera custo extra) em cinco fases,
com base no método "5S". Foi um dos fatores para a recuperação de empresas
japonesas e a base para a implantação da Qualidade Total naquele país.
Os cinco conceitos foram introduzidos no Brasil posteriormente, em 1991, pela
Fundação Cristiano Ottoni.
Os 5 conceitos são:
1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".

2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
CONCEITO: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar
facilmente".

3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA
CONCEITO: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e
aprendendo a não sujar".

4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
CONCEITO: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene".

5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
CONCEITO: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando
os 5s's num modo de vida".

Baseado em sua própria elaboração, o Método 5S visa a combater eventuais
perdas e desperdícios nas empresas e indústrias; educar a população e o pessoal
envolvido diretamente com o método para aprimorar e manter o Sistema de Qualidade
na produção.
É importante a alteração no comportamento e atitudes do pessoal. A
conscientização dos integrantes da importância dos conceitos e de como eles devem ser
usados facilita a implantação do programa.
A abordagem do programa deve ser aplicada como hábito e filosofia, não apenas
no ‘house keeping” ( cuidar da casa).
Deste modo, o 5S auxiliará na reorganização da empresa, facilitará a identificação
de materiais, descarte de itens obsoletos e melhoria na qualidade de vida e ambiente de
trabalho para os membros da equipe.
Cada fase é intimamente ligada à outra, sendo também um “pré-requisito” para a
consolidação da fase seguinte. Uma vez iniciado o processo, fica mais fácil dar
continuidade à implantação do método. Consequentemente, haverá consolidação do
Sistema da Qualidade e melhoria do desempenho geral no setor.
Planejamento e Prática dos Conceitos
De acordo com o conceito japonês, pode-se eliminar o desperdício, e
consequentemente o custo extra também, nestas cinco fases que ajudarão também a
implantar o Sistema da Qualidade.
1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".
Também pode ser interpretado com Senso de Utilização, Arrumação, Organização,
Seleção.
Nesta fase, o trabalho começa a ser colocado em ordem, para que só se utilize o
que for realmente necessário e aplicável. Por isso, é importante ter o necessário, na
quantidade adequada e controlada para facilitar as operações.
É essencial saber separar e classificar os objetos e dados úteis dos inúteis da
seguinte forma:
• o que é usado sempre: colocar próximo ao local de trabalho.
• o que é usado quase sempre: colocar próximo ao local de trabalho.
• o que é usado ocasionalmente: colocar um pouco afastado do local d trabalho.
• o que é usado raramente, mas necessário: colocar separado, em local
determinado.
• o que for desnecessário: deve ser reformado, vendido ou eliminado, pois ocupa
espaço necessário e atrapalha o trabalho.
Vantagens:
• Reduz a necessidade e gastos com espaço, estoque, armazenamento,
transporte e seguros.
• Facilita o transporte interno, o arranjo físico, o controle de produção.
• Evita a compra de materiais e componentes em duplicidade e também os
danos a materiais ou produtos armazenados.
• Aumenta a produtividade das máquinas e pessoas envolvidas.
• Traz maior senso de humanização, organização, economia, menor cansaço
físico e maior facilidade de operação.
• Diminui riscos acidentais do uso destes materiais pelo pessoal,
Todos da equipe devem saber diferenciar o útil do inútil, o que é realmente
necessário e o que não é. Na terminologia da Qualidade, denomina-se “bloqueio de
causas” ou ação preventiva.

2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
CONCEITO: "IDENTIFICAR E ARRUMAR TUDO, PARA QUE QUALQUER PESSOA POSSA
LOCALIZAR FACILMENTE
Também pode ser definido como Senso de Ordenação, Sistematização, Classificação,
Limpeza.
O objetivo é identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar
facilmente o que precisa e a visualização seja facilitada.
Nesta fase é importante:
• padronizar as nomenclaturas.
• usar rótulos e cores vivas para identificar os objetos, seguindo um padrão.
• guardar objetos diferentes em locais diferentes.
• expor visualmente os pontos críticos, tais como extintores de incêndio,
locais de alta voltagem, partes de máquinas que exijam atenção, etc.
• determinar o local de armazenamento de cada objeto
• onde for possível, eliminar as portas.
• Não deixar objetos ou móveis no meio do caminho, atrapalhando a
locomoção no local.
Vantagens:
• Menor tempo de busca do que é preciso para operar, ler, enviar, etc.
• Menor necessidade de controles de estoque e produção.
• Facilita transporte interno, controle de documentos, arquivos ou pastas, além de
facilitar a execução do trabalho no prazo.
• Evita a compra de materiais e componentes desnecessários ou repetidos ou
danos a materiais ou produtos armazenados.
• Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e mental, melhor
ambiente.
• Melhor disposição dos móveis e equipamentos
• Facilitação da limpeza do local de trabalho
A ordenação eficiente do material de trabalho deve ser implantada com uma
nomenclatura padronizada e divulgada dos arquivos, pastas, documentos, salas,
estoques, etc e com a indicação correta do local de estocagem. As pessoas devem saber
onde procurar cada coisa quando necessário e todos devem seguir as regras.
É importante fazer uma análise da situação atual da instituição, como as coisas
estão organizadas e onde. Sempre que possível, deve-se trabalhar para reduzir os
estoques e qual o melhor local para guardar cada coisa.
A idéia principal nesta fase é:
“Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.”

3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA
CONCEITO: "MANTER UM AMBIENTE SEMPRE LIMPO, ELIMINANDO AS CAUSAS DA
SUJEIRA E APRENDENDO A NÃO SUJAR”
Também pode ser definido como Senso de Zelo.
Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo e dos
benefícios de ambiente com a máxima limpeza possível. O ambiente limpo traduz
qualidade e segurança.
O desenvolvimento do senso de limpeza proporciona:
• Maior produtividade das pessoas, máquinas e materiais, evitando o retrabalho.
• Evita perdas e danos de materiais e produtos.
Para isto, é importante que o pessoal tenha consciência e habitue-se a:
• Procurar limpar os equipamentos após o seu uso, para que o próximo a usar
encontre-o limpo.
• aprender a não sujar e eliminar as causas da sujeira.
• definir responsáveis por cada área e sua respectiva função.
• manter os equipamentos, ferramentas, etc, sempre na melhor condição de uso
possível.
• Após usar um aparelho, deixá-lo limpo e organizado para o próximo utilitário
• Cuidar para que se mantenha limpo o local de trabalho, dando atenção para os
cantos e para cima, pois ali acumula-se muita sujeira
• Não jogar lixo ou papel no chão
• Dar destino adequado ao lixo, quando houver
Inclui-se ainda neste conceito, de um modo mais amplo, manter dados e
informações atualizados, procurar ser honesto no ambiente de trabalho e manter bom
relacionamento com os colegas. Tudo isto é fundamental para a imagem (interna e
externa) da empresa.

4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
CONCEITO: "MANTER UM AMBIENTE DE TRABALHO SEMPRE FAVORÁVEL A SAÚDE E
HIGIENE".
Também pode ser definido como Senso de Asseio e Integridade.
Higiene é manutenção de limpeza, e ordem. Quem exige qualidade cuida também
da aparência. Em um ambiente limpo, a segurança é maior. Quem não cuida bem de si
mesmo não pode fazer ou vender produtos ou serviços de qualidade.
O pessoal deve ter consciência da importância desta fase, tomando um conjunto
de medidas:
• ter os três S's previamente implantados.
• Capacitar o pessoal para avaliem se os conceitos estão sendo aplicados
realmente e corretamente
• eliminar as condições inseguras de trabalho, evitando acidentes ou
manuseios perigosos
• humanizar o local de trabalho numa convivência harmônica.
• difundir material educativo sobre a saúde e higiene.
• respeitar os colegas como pessoas e como profissionais,
• colaborar, sempre que possível, com o trabalho do colega
• cumprir horários,
• entregar documentos ou materiais requisitados no tempo hábil,
• não fumar em locais impróprios, etc.
Ter a empresa limpa e asseada requer gastos com sistema e matérias de limpeza.
Requer manutenção da ordem, da limpeza e principalmente disciplina. Cada membro da
equipe deve ter consciência da importância de se trabalhar num local limpo e
organizado.
As vantagens são:
• melhor segurança e desempenho do pessoal.
• Prevenção de danos à saúde dos que convivem no ambiente.
• Melhor imagem da empresa internamente e externamente.
• Elevação do nível de satisfação e motivação do pessoal para com o trabalho
Algumas medidas importantes e úteis nesta fase também podem ser colocar avisos
ou instruções para evitar erros nas operações de trabalho, bem como designações,
avisos e identificação dos equipamentos (recursos visuais).
Quando importantes, os avisos devem ser vistos à distância, bem destacados e
acessíveis a todos do setor.
É importante nesta fase conferir se o programa está sendo realmente implantado,
verificando cada etapa, se o pessoal está preparado e motivado a cumprir o programa.

5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
CONCEITO: "fazer dessas atitudes um hábito, transformando os 5s's num modo de
vida".
Atitudes importantes:
• Usar a criatividade no trabalho, nas atividades.
• Melhorar a comunicação entre o pessoal no trabalho.
• Compartilhar visão e valores, harmonizando as metas.
• Treinar o pessoal com paciência e persistência, conscientizando-os para os 5s's .
• De tempos em tempos aplicar os 5s's para avaliar os avanços.
É importante cumprir os procedimentos operacionais e os padrões éticos da
instituição, sempre buscando a melhoria. A auto-disciplina requer a consciência e um
constante aperfeiçoamento de todos no ambiente de trabalho. A consciência da
qualidade é essencial.
Com o tempo, a implantação do programa traz benefícios:
• Reduz a necessidade constante de controle.
• Facilita a execução de toda e qualquer tarefa/operação.
• Evita perdas oriundas de trabalho, tempo, utensílios, etc.
• Traz previsibilidade do resultado final de qualquer operação.
• Os produtos ficam dentro dos requisitos de qualidade, reduzindo a necessidade de
controles, pressões, etc.

Dicas para a prática do método 5S:
Cada pessoa deve saber diferenciar o útil do inútil. Só o que tem utilidade certa
deve estar disponível.
Eliminando-se o que não é útil, você pode se concentrar apenas no que é útil. Dê
atenção a tudo que estiver dentro de seu ambiente de trabalho (máquinas, ferramentas,
estoques, móveis, papéis, etc.) e defina o que é necessário através de instruções claras
para que todos possam separar o útil do inútil.
Algumas perguntas podem ser elaboradas para direcionar o processo:
1. O que pode ser jogado fora e o que deve ser guardado?
2. O que pode ser útil para outro setor ?
3. O que pode ser consertado ?
4. É possível trabalhar de forma mais econômica, racionalizando o
tempo?
Após colocar em um local determinado aquilo que será descartado, convide as
pessoas de outros setores para que escolham, entre os itens disponíveis, o que de fato
lhes interessar.
Analisar como as coisas estão guardadas, onde e por quê. Arrumação é importante
para agilizar o acesso aos documentos e outras coisas em seus devidos lugares.
Administrar bem o patrimônio da instituição é essencial, principalmente no que se refere
a organização e identificação de :
• Laudos,
• relatórios,
• atas ,
• documentos em geral,
• pareceres,
• dados estatísticos,
• arquivos e pastas de documentos.
Sempre que possível, eliminar ou diminuir o processo burocrático de ações ou
documentos, procurando aproveitar o tempo e economizar trabalho desnecessário.
Cada um deve ficar responsável pelo seu espaço, sem prejudicar o espaço do
outro.
Sempre deve-se questionar se algo está bom o suficiente ou se é possível ser
melhorado.
Estoques e utensílios de trabalho:
Para haver corretas armazenagem, organização e identificação, devem ser feitas
algumas perguntas:
1. É possível reduzir os estoques ?
2. O que está à mão precisa mesmo estar ali ?
3. Os nomes das coisas estão padronizados ?
4. Qual o melhor local para cada coisa e por que?
5. O que é necessário está à mão?
Levante sugestões para a melhoria e limpeza do local de trabalho. Marque, se
possível, o dia da limpeza definido, para que todos se organizem. É importante que
todos participem, fazendo a limpeza básica em conjunto, jogando papéis fora, fazendo
pequenos consertos, etc..
Compartilhe idéias com os colegas, discuta as alternativas propostas e valorize o
trabalho de cada um.
O que deve ser verificado e avaliado para elaboração de um ambiente organizado
e propício, com a metodologia 5S implantada:
1. Apresentação dos funcionários devem se apresentar com boa aparência usando
trajes limpos, não rasgados.
2. Piso e área externa ao setor (corredores) devem estar limpos, secos e
organizados, sem acúmulo de materiais e sucatas, devem possuir linhas
demarcando as áreas de circulação.
3. Higiene= O ambiente deve estar limpo, sem acúmulo de materiais orgânicos ou
inorgânicos. Deve estar livre também de materiais/ equipamentos que
provoquem contaminação química..
O pessoal deve cuidar da higiene pessoal e usar os devidos equipamentos de
segurança ( onde aplicáveis), para garantir a integridade física.
É importante também o cuidado com as máquinas, aparelhos, equipamentos e
utensílios.
As dicas de prática do método 5S devem tornar-se hábitos na instituição, entre os
funcionários, em todos os setores para que o programa seja mantido e o controle fique
mais fácil.
Em cada etapa, é essencial que o método seja verificado, a implantação tem de
estar em constante verificação; isto também e importante para a próxima fase, pois são
todas interligadas.
A última etapa de uma série é o ponto de partida para a primeira etapa da
próxima.
A fase de auto-disciplina, principalmente é uma das mais importantes e cruciais do
programa, pois é a fase em cada um dos envolvidos terá que desenvolver seu próprio
senso de ordenação e assumir o compromisso com a metodologia.e com suas atividades
Cada um fazendo a sua parte contribui para o desenvolvimento de todo o programa e a
manutenção da qualidade.
Cada um deve estar ciente de suas responsabilidades, ter suas funções definidas e
ser treinados para que haja eficiência na prestação dos serviços, segurança no local de
trabalho e incentivo à capacidade criativa.
Roteiro Sugestivo para implantar o 5S:
1ª etapa: equipe de implantação
Formada por 3 pessoas, no mínimo, de diferentes setores da instituição e 1 pessoa
da alta administração. A equipe tem que ter disponibilidade para conduzir o processo,
orientar, esclarecer dúvidas e fazer visitas rotineiras de acompanhamento.
2ª etapa: Planejamento
Equipe de implantação pode elaborar um cronograma, um plano de orientação,
determinar as ferramentas que serão utilizadas e dividir as atividades. As tarefas e as
responsabilidades devem ser distribuídas e todos devem se comprometer com os prazos
de cumprimento.
3ª etapa: Fotos e registros
É importante registrar a situação atual da organização, em todas as áreas,
especialmente onde forem percebidas necessidades de melhoria. Posteriormente, a
equipe deve se reunir e discutir as falhas, as ações corretivas, dar sugestões de
melhoria baseadas nas fotos. É importante a opinião de cada um, principalmente por
que pertencem a áreas diferentes na empresa.
4ª etapa: Reunião
A equipe pode convidar o pessoal da instituição para uma reunião, compartilhar os
dados e mostrar o compromisso e a disposição para implantar o método. Nesta reunião,
a equipe pode iniciar o trabalho de conscientização do pessoal, da importância do
programa 5S para a melhoria do trabalho. A equipe também pode explicar os objetivos
do trabalho, mostrar as vantagens do programa e os benefícios.
5ª Etapa: Implantação
Após esta reunião de sensibilização do pessoal com a equipe responsável, o
programa começa a ser efetivamente implantado. As responsabilidades são divididas de
acordo com as áreas de trabalho, bem como os mapas de acompanhamento do
trabalho. Em casa fase, o pessoal envolvido deve se reunir para definir as atividades,
esclarecer as dúvidas, citar exemplos, etc. A interação da equipe com o pessoal
envolvido é importante, para que não fiquem dúvidas a respeito do programa e para
que tudo corra bem na fase seguinte.
6ª Etapa: Acompanhamento
A equipe organizadora planeja e se organiza para fazer visitas nas áreas de
implantação com pelo menos um membro da equipe organizadora supervisionando a
visita. Nas visitas, os quesitos necessários para a implantação do programa devem ser
acordados, conforme a orientação do colaborador. Os pontos positivos, como os
negativos devem ser apontados, pois o pessoal deve ser motivado a seguir as
orientações. O ideal é que a equipe faça um mapa de acompanhamento mensal para
verificar os benefícios, os resultados , as mudanças. É essencial que todos sigam o
programa, desde os gerentes e diretores aos técnicos de apoio.
Com o tempo, cada integrante vai diagnosticar a importância dos conceitos e de
sua aplicação, tornando a metodologia um hábito no trabalho. Dessa forma, o sistema
vai se consolidando, junto com o Sistema da Qualidade.
Os técnicos e funcionários novos, que forem se incorporando à empresa, também
se habituarão a aplicar os conceitos, uma vez que entrarem num sistema já implantado.
A gerência, setor ou empresa deve também se responsabilizar por planejar
reuniões periódicas com os membros da equipe para verificar como está sendo seguida
cada fase do programa e as melhorias que podem ser feitas. Isso garante a motivação
em sempre manter o hábito da metodologia e a manutenção do programa sempre
implantado.
Os treinamentos dos membros da equipe, técnicos e funcionários, deve ser
periódico e o acompanhamento deve ser constante. Com os novos treinamentos, a
equipe pode verificar os resultados, avaliações do pessoal, as melhoras e o que ainda
pode ser feito.
Também é uma oportunidade de reciclagem dos conhecimentos de cada um e
harmonização da equipe.

Custo de Implantação do Método 5S:
O custo para a implantação do programa não é alto e os recursos podem ser
alocados do orçamento da empresa ou do setor.
De acordo depoimentos de instituições em que com o método já foi implantado ou
está em implantação, não houve dificuldades para o custeio ou necessidades de compra
excessiva de itens.
Algumas fases podem ter o custo mais elevado que outras, o que dependerá
também do número de pessoas envolvidas no processo, do nível de compromisso da
equipe,da estrutura física e da situação atual da empresa.
Quanto mais rápido o pessoal se mobilizar para implantar o programa e se dedicar,
menores serão tempo e gastos para implantar.
Idéias principais do Método 5S:
‘Se você sabe e não faz, é como se você não soubesse.”
“Os três primeiros Ss, ou seja, as 3 primeiras fases são a base para o sucesso da
implantação do programa.”
“Ordenar é identificar.”
“O ambiente mais limpo não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja.”
“Organização do pessoal reflete organização do ambiente.”
“Todo o trabalho tem de ser feito em equipe.”
“ A tolerância também é uma ferramenta de trabalho, desde que usada na medida
certa.”

domingo, 13 de abril de 2008

Caminhos para Construir uma Carreira de Sucesso... E uma Vida Feliz!

A verdade é clara, não existe sorte ou azar... O que existe é disposição para fazer, agir e com persistência chegar aos resultados. Existe um momento no qual você tem de saltar com confiança, ultrapassar a sua capacidade, jogar seu coração na frente, se lançar no espaço.

Depois alguém chega para você e diz que você é um sujeito de sorte. Sorte é o que sobra de dedicação, e esta se chama trabalho.

Acabo tendo certeza que àqueles que se posicionam como nossos inimigos não nos destroem - ao contrário, eles nos empurram para a vida, para a nossa vitória pessoal. Assim, grandes dificuldades podem se transformar em trampolim para o sucesso.

Não existe sucesso sem dor. Vencer é se comprometer. Muitos querem vencer e conseguir ter tudo o que sonham, mas só uma minoria está disposta a se comprometer para que isso aconteça.

Alguns talvez até esperem Papai Noel, o Gênio da Lâmpada ou a Fada Madrinha para transformar suas vidas, mas isso é inútil. Se alguém vai fazer alguma coisa por você, esse alguém é você mesmo.

Para conseguir atingir resultados e sentir mudanças na vida, você terá que suar a camisa, se atolar no barro, entrar na água... Esse sacrifício te dará a conquista do pódio.

Certa vez uma senhora aproximou-se do grande violonista polonês Paderewski dizendo-lhe: "Eu daria a vida para tocar violino assim!". Ele respondeu: "Minha senhora, foi exatamente isso que eu fiz".

Lembro-me também da história do milionário texano que ao ver uma freira cuidando de um moribundo, disse a ela: "Freira, por dinheiro nenhum no mundo eu faria isso". E a freira respondeu: "Eu também não, senhor".

Em minhas palestras tenho debatido que o sucesso é ver o que todo mundo vê, mas enxergar diferente.

Uma vida de desafios é melhor que uma vida de nada. Embora problemas tragam desconforto e dor, também trazem crescimento e poder. Desafios podem estar forçando a porta para entrar no seu mundo.

Desafios extraordinários produzem pessoas extraordinárias! Este é o melhor conceito que constrói uma carreira profissional de sucesso e ao mesmo tempo uma vida pessoal feliz. Pode ser a sua grande oportunidade.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Autor:

Gilclér Regina
Consultor, Escritor e Palestrante no Brasil e exterior. autor de livros e CD's que já atingiram a marca de 4 milhõs de unidades comercia lizadas. Realiza mais de 100 palestras por ano em Convenções de Empresas. Tem formação em Dinâmica Humana pelo The National Value Center- Texas-EUA, em TQM pelo ASQC American Society for Quality Control-Winsconsin-EUA curso de Desenvolvimento e Gestão Humana pelo The Graves Technology.

É presidente da empresa CEAG Desenvolvimento de Talentos e Editora Ltda.

É também articulista de aproximadamente 300 revistas, jornais e sites.

Uma pessoa de origem humilde que tornou-se um dos Conferencistas mais procurados para os eventos e convenções no Brasil.

Site: www.ceag.com.br